Se foi uma obra que gerou muitas polêmicas em todo o seu processo de construção, este mérito deixaremos para outra linha de debate, porque o importante agora é despertar as oportunidades que começam a ser geradas pelo Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento, inaugurado pelo governo do Estado.
O empreendimento que mistura turismo com pesquisa e inovação está localizado no maior complexo natural de Campo Grande, – área urbana – o Parque das Nações Indígenas.
Com 19 mil metros quadrados, o Bioparque Pantanal é o maior aquário de água doce do mundo com 5 milhões litros de água e 60 mil peixes.
De acordo com o então secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, um grande projeto foi concluído e agora precisa funcionar para atender a população. “Concluímos uma longa jornada de obras, de construção, e agora se inicia uma nova história. Um novo equipamento, com uma nova proposta para se tornar realmente algo de uma dimensão muito grande do ponto de vista não só turístico, mas também científico, educacional e de conscientização”, destacou.
Para o presidente do Conselho Regional de Administração de Mato Grosso do Sul (CRA-MS), Adm. Rogério Bezerra, “um empreendimento dessa envergadura precisa receber uma atenção especial por parte do governo e demais instituições envolvidas na manutenção diária dos trabalhos, de modo funcione com uma gestão profissional. Isso garantirá alcançar os objetivos e será vantajoso tanto para a gestão pública quanto para a sociedade”, alerta o líder dos administradores no Estado.
Mato Grosso do Sul conta com profissionais que podem contribuir com esse projeto dentro do cotidiano da gestão. “É necessário definir bem o staff de gestão para começar a funcionar de maneira profissional e rentável aos olhos do planejamento e da gestão pública”, explica Rogério Bezerra.
Entre os mais variados tipos de peixes, alguns destaques, como 15 jacarés e uma sucuri de três metros. “É uma alegria poder entregar o Bioparque Pantanal, uma obra tão esperada pela nossa população. Mato Grosso do Sul vive um momento que vai ficar para a história”, destaca o governador Reinaldo Azambuja.
Por determinação do governador, as visitas começam em maio e seguirá de forma gratuita até o último dia do ano, ou seja, 31 de dezembro. A expectativa de público diário assim que começar a funcionar será de 300 pessoas, sendo 150 pela manhã e mais 150 à tarde.
A diretora do Bioparque Pantanal, Maria Balestieri, destaca que a visitação do público em geral terá início no dia 1º de maio e os primeiros 30 dias após a inauguração serão de treinamento, com agendas internas e institucionais. “Estamos elaborando uma plataforma por onde a população poderá se cadastrar para visitar o Bioparque. Serão visitas guiadas, segmentadas. A visita será feita com um guia-chefe e dez condutores, as pessoas vão se cadastrar e será emitido um voucher com dia e horário da visita”, afirmou.
“Tivemos no decorrer do curso as judicializações, que levaram à paralisação das obras em 2016. Ficamos destravando todos esses processos e, em 2018, conseguimos equacionar. Pelo volume de recurso aplicado, não poderíamos admitir uma obra sem conclusão. Foi um esforço muito grande. Mato Grosso do Sul ganha com esse importante passo”, afirma o ex-secretário Riedel.
O presidente do CRA-MS, Rogério Bezerra, reforça que “atividades como gestão de pessoas, processos, compras, finanças, controle, logística, entre outras atividades que devem ser rotina no complexo turístico passam pela boa gestão profissional e os administradores e tecnólogos são essenciais neste processo de desenvolvimento e trabalho diário de uma entrega histórica para o Estado e também para o Brasil”.